quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Inauguração

Amanhã será comemorado o dia do psicólogo. Para tanto, foi-me sugerido essa data para a inauguração do Salão de Festas. No entanto, está aberto a todos que desejarem participar, com comentários (alusivo ou não a data). Uma homenagem será prestada a uma grande amiga, constituída aqui na rede e que além de completar primaveras neste mês, também superou um estágio pessoal (conforme divulgado em seu blog) estando de volta no nosso meio.

Parabens Regina ( http://toforatodentro.blogspot.com )

A participação se dará através de comentários que receberão tratamento especial. Para os que desejarem enviar fotos devem ser enviadas para meu email para publicação (podem ser de comemoração do dia do psico, ou mesmo soprando velinhas em algum canto do planeta).
participe desse projeto. veja detalhes no próprio blog.

Salão de Festas

abraço
Julio Cesar

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

"...porquê não sou apenas uma data". M.



PERTENÇO


Houve um tempo em que o tempo apenas existia. Marcado em compasso determinado. Mensurado e indomável. Houve um tempo em que datas eram apenas dias. Dias que existiam em si. Dias em que viver se consistia. Um viver em consistência determinada. Naqueles dias, datas outras eu até vivia..., coadjuvante. Um momento determinado, não determinado pelo tempo, tudo mudou. Uma frase de um alguém dizendo ”não sou apenas uma data”. Um alguém que não era apenas uma data fez de uma data significar alguém. Uma data que não marca um dia, porque se faz todos os dias. Agora o tempo não existe apenas. O tempo coexiste. E não nos importa o seu compasso determinado porque temos nosso próprio passo. Continua indomável, mas estamos além de sua mensuração. Outras datas continuam existindo e a elas novas se agregaram, mas importa-nos a nossa data. E a repetimos todos os dias. Ainda que deixemos de existir o dia existirá...e com ele o seu tempo. Mas nossa existência não está nos dias. Nossos dias não consistem em apenas viver. Agora, em nossos dias vivemos para existir, dias e tempos indeterminados mas determinados a sermos o protagonista de nossas vidas, juntos.



Hoje é um novo tempo. Tempo em que meu calendário está marcado em todas as datas. Você nunca fôra apenas uma data e a partir de uma data todas as datas passaram a ser... Você.
Por isso comemoro todos os dias. Alegro-me quando acordo. Felicidade exala-me por todo o dia. E ao final desse, do instante do reencontro com você[mesmo sabendo que não fico distante de você em nenhum tempo mensurável], até o ultimo badalar de minhas pálpebras solidifica-se a certeza que ao teu lado é o meu lugar. É o melhor lugar para eu habitar. Não temo adormecer porque ainda que tenha pesadelos sabemos que meu inconsciente estará realizando seus desejos. E meu desejo é estar contigo.


Vamos criando nosso próprio idioma. Nossa linguagem surge desprogramada, natural. Uma comunicação tão perfeita que atribui com espontaneidade novos sentidos para os significados. Um desenvolvimento solto e ascendente, constituindo de forma divertida e compromissada. Característica própria de um relacionamento que encontrou intimidade. Poderia Cazuza poetizar que não tenho medo de entregar-te meus piores segredos e que em minha alma, como templário, guardarei os teus sem espanto.



Hoje quando toca meu celular, eu ‘vibro’. Tenho mais um motivo para isso. Sua chamada está com um novo signo. Um novo toque. Não um toque qualquer, baixado ou importado. Seu signo é único. Recortado e editado, extraído de um encontro, de um momento mágico em que me fez viajar, um verdadeiro Magical Mistery Tour. Hoje sua chamada chega ‘querida’ e mais que exclusiva. Hoje, mais um signo adentrou em nossa linguagem.
A riqueza de nossa comunicação é fruto da riqueza de nosso amor.

Moco?... sim, com emoção, convicção e paixão. Imensuravelmente feliz por habitarmos juntos nossos corações, fluidificarmos nossas almas e deixar-se sentir em nossos corpos.
Em uma linha: JLM.

Julio


foto:iris.blogspot

terça-feira, 24 de agosto de 2010

1 Dia em eterna existência




TOQUE

Hoje meu corpo quer transpirar.
Desde que seja sobre sua pele,
e que seja sob ou sobre.
Hoje quero sentir o seu sabor,
quero sentir o teu calor.
Hoje quero sentir teu respirar,
teus seios a me pressionar.
Hoje quero descobrir teus desenhos,
trocar em sussurros, segredos.
Hoje, com meus olhos e minhas mãos
quero te delinear,
te amar, em cada acariciar.
Hoje minha boca quer ficar seca,
e saciar a sede na sua.
Hoje meus lábios querem parceiros,
parceiros de encontro
no espaço...brigando por espaço,
ou sem deixar espaço.
Hoje meus olhos querem olhar,
mas querem é olhar para os teus;
vê-los falar o que os labios não conseguem.
Vê-los esconder-se dos meus
atrás das palpebras
em suplicas do gozo.
Hoje quero minha pele tocando a tua,
sentir o arrepiar de teus poros,
no deslizar de meu rosto por seu pescoço.
Hoje quero sentir-me teu,
pois é sendo teu que me sinto
mais do que apenas homem.

Hoje quero tuas mãos segurar,
e trançar meus dedos
entre os teus;
trocar apertares
sem medo de revelar.
Hoje você diz que me quer, eu quero me entregar.
Não medir limites, me aventurar.
Hoje quero me entregar,
deixar-te abusar,
porque voce
divide comigo a hora,
e não esqueçe meu nome.
Porquê quando voei pela primeira vez
descobri que meu céu
tinha o seu nome.
Hoje.
Porquê Hoje será o sempre.
Julio

Somente na lingua dos anjos creio que poderei expressar o amor que sinto por você.

JLM

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A Hora da Plenitude

...é longo...mas assim tem sido a minha estrada. Que bom!

Faltava-me o AMOR




Segunda-feira. Céu Azul. O sol em toda sua dourada intensidade do poder, que reside em si, a iluminar o planeta. Este que habitamos. Ainda assim o céu é azul. Por uma condição física. ‘Dizem’ que atmosfera ganha essa coloração pelo ‘espelhamento’ da cor do mar...e por isso nosso céu não é amarelo.
Não sei o porquê de dizer isso [ou até saiba sim...], mas também não sei como descrever a grandeza do que sinto enquanto em pleno ‘dia de branco’, no momento do dia em que este Astro está cem por cento perpendicular a Terra [aqui em São Paulo]. O coração financeiro do País pulsa em ritmo frenético. As pessoas circulam como formiguinhas, transladando-se no cumprimento das mais diversas funções corroborando para a vida comunitária.
Meio-dia é o protocolo da ‘parada’ justificada da jornada para aquele almoço...contar e contabilizar o final de semana, acertos e fracassos, pessoais e profissionais.
Mas estou a admirar o céu azul. Se o mundo é uma praia eu estou na espreguiçadeira banhando-me ao sol.

Penso, agora..em divagações...que seria a felicidade como o céu azul? Afinal, ‘ta tudo azul’ é um jargão em resposta a pergunta: ‘E aí?tudo bem?’
Refletimos uma cor enquanto somos iluminados por outra, será isso?
Em um determinado instante em que os ponteiros do relógio se alinharam marcando um tempo eu vi meu Ser preenchido com uma felicidade nunca antes inspirada.

Dei-me conta de que se nessa hora fosse registrada minha parada cardíaca eu poderia chegar ao portão principal da vida eterna com o passaporte carimbado ‘Feliz’.
Paulistano, herdeiro de cultura ítalo-hispânica cresci em uma família exemplar. Em nada desabono o período militar que minha infância se desenvolveu, ao contrário. Música, pintura, desenho, artes em geral, fomentaram a busca pelo saber. Minha amélia Mãe juntamente com meu pai tiveram muito sucesso em inserir-nos (a mim e meu irmão mais velho) valores éticos-morais. Não gozo de estabilidade financeira. Não...mas no decurso de minha vida profissional até aqui fiz tudo que desejei fazer.
Amante da arte, e da sétima arte, cheguei onde queria chegar. Casei. Não uma..mas ‘duas’ vezes. Isso hoje parece pouco na nova realidade social, mas ‘de onde eu vim’ não havia nem divórcio e mulheres desquitadas eram pulhas da sociedade. Das uniões germinaram três filhos lindos, perfeitos geneticamente e com as ‘imperfeições’ comum ao desenvolvimento de qualquer jovem sob o olhar paterno.
Cheguei então aquilo que denominam meia idade...o que discordo, já que não posso dizer quando será a meia idade já que não sei quanto será a parte inteira.
Estou de bem com a vida. Se não me sobra dinheiro (já que não estou na política, futebol, seita religiosa e big brother) não me falta saúde. Trabalho com o que gosto e estou amando minha graduação e isso projeta como será minha migração para uma nova atividade.
Viajei muito, ainda que não tenha ido para Paris ou Nova York e que prefira em relação a essas ir a Itália e Espanha. Vivi amores e desilusões. E tudo que recheou esse trajeto me permitiu chegar até aqui dando-me a condição de ver e sentir a ‘felicidade’.

Hoje tenho certeza das minhas certezas de tal forma que tenho certeza até das minhas incertezas! Sim, é um joguete de palavras que sintetiza um não estar pronto nunca.


Se na hora que o relógio alinhou seus ponteiros, em posições estas distintas ou não, a vida em mim expirasse uma certeza haveria: a plenitude e a felicidade estão contidas em mim. E, no entanto isso não está cristalizado, pois, minha plenitude está exatamente na potencialidade do movimento e desenvolvimento em que a cada manhã um novo eu acorda para um novo dia. Aqui, o ‘realizado’ não significa ‘terminado’ mas o ‘eterno realizar’.
Por mais que um homem realize é o amor que lhe confere sentido a suas obras. Parece lógico pensar que então esse deva ser verdadeiro, não engessado, livre e despojado, de traumas, estigmas, preconceitos, vícios, em toda e qualquer estância.
Vivo um amor sem precedente e que rebuscou em um não sei onde da minha memória os versões da canção do Roberto, isso..o Carlos:

‘Olha você tem todas as coisas
Que um dia eu sonhei pra mim’
Esse amor é possível porque é compartilhado maravilhosamente. Alguém que ‘não nasceu para mim’ [assim com eu não nasci para ela], mas que se fez a estar ‘pronta’ [assim como eu], ao londo de nossa vida até aqui, a poder ‘fazer-se para o outro’.
Não, não é um amor qualquer. E aí, parece que vejo Tom Hanks e seu personagem ferido dizendo: “Ryan faça valer a pena”.
Vale.

Amar e por ti ser amado transformou (e transforma) a tudo.
O que foi mágico, agora é verdadeiramente Maravilhoso.

Julio
[O relógio iniciou nova hora e estou aqui, vivo, te amando mais e plenamente feliz por isso e por todas as possibilidades]

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Amor desdobrado em duas postagens

Hoje...2 postagens. Assim é o amor...brota...frutifica...florece...
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Monica

Eu tento...ah, bem que tento.
tento desligar-me deste teclado...desta tela...e correr para ti...ainda que este correr seja para o telefone.
mas...É sim correr para ti.
falar ao telefone é incomparavel a ficar escrevendo de forma tão subjetivada, ainda que tenha a 'vantagem' de poder parar e pensar o que vai ser escrito, dar backspace, anexar uma foto e tal..'brincar' e provocar mais...mas...
eu quero voce.
quero tua voz e com ela eu te tenho toda, tudo, neste momento.
tua voz é teu corpo
tua voz é voce.
e eu te amo.
Se ouvir tua voz me é tão importante,
perguntaras
o que faz aí então que não me liga?
respondo:
de voce não perco uma gota.
Ler-te é transportar-me para teu mundo, teu universo.
Ler-te é viajar por campos sem fim...um paraiso eterno.
Ler-te é fazer minha alma criar asas.
Ler-te é tirar-me da condição humana e integrar-me ao rarefeito
em que o amor
é soberano e perfeito.
Lá ele não se dissipa
Lá ele reina...e nossas almas são suditos.
Assim...Ler-te me é tão necessário quanto Ouvir-te
Assim...parte-me mas ainda continuo um.
Assim...sinto que o que sinto é único e não deve ser sufocado.
Assim...sinto que a emoção de amar
é uma dimensão que o homem não conseguirá jamais explicar.
"Eu te amo" sabes que não digo em vão.
Eu te amo, Monica
Eu te amo.

Julio

Voce, meu Vício*



Sexta-feira. Como passou rápido a semana. E como passou lenta a semana. Ambiguidade? Sim. Cada um de meus olhos observam em direções diferentes. Enquanto um controla em calendário o decrescimo de dias restantes para a chegada da ultima semana de setembro, o outro observa os momentos que estão sendo vividos.
Juntos, meus dois olhos observam muito mais do que isso. Veem a tua presença, como a uma marca d´água, em tudo que chega-me ao campo observável. A revista da rede Droga Raia, que contribui para os fundos do Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Cancer, traz na ultima edição um especial sobre 'paixão'. O editorial em si é uma manifestação da editora chefe e a sua fase atual de apaixonada em que aponta, não como formula, mas como comum a todos que particiaparam da edição, um desassossego, um não querer estar na mesmice, no morno, e terem coragem de engajarem-se de novo em uma nova paixão...e de novo...e de novo, como ela mesma frisa. Não se trata apenas de paixão por uma pessoa, mas de uma amplitude que pode ir de uma profissão a uma coisa.

(...)

Despertar com sua voz é sair do sono e continuar sonhando.
Adormecer com tua voz sussurrando ao meu ouvido é conduzir-me para o sonhar.


Degusto um doce pirulito
quando o que queria era degustar-te em beijo.
Sentir o gosto daquilo que ferve
e que faz ferver.
Meus lábios deslizam sobre a esfera do pirulito
como desejariam deslizar na 'esfera' de sua boca...de seus lábios.
...na carne de teu labio inferior.
Beijar-te não é o ínico...nem o fim.

Meu amor por você não é cíclico...mas linear...e ascendente.
Beijar-te e instigar desejo
em nossos corpos...já ardentes.
Ventres.
Carentes.
Quero o certo.
mas também quero o verso.

Teu dorso
dos pés até o pescoço.
ver teu arrepio em relva.

percorrer tua pele
a beber do teu orvalho selvagem.

Faz-me perder no prazer
pois me possui
no teu desejo
de eu te possuir.
JLM
*Esse título foi-me inspirado pelo selo que aparece nesse poema, pertencente ao site:

http://www.expressoes.com.br/menu-novo.htm
http://www.expressoes.com.br/poemas_poesias003/poesias_poemas472.htm

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Amar é preciso. Ficar junto é o que eu quero.

Hoje, até pensei em falar de outra pauta. Mas...sexta-feira...e finda a semana. Semana atribulada de volta de férias que em verdade não houveram. Ademais a muitos posts maravilhosos que estou correndo pelos blogs para estar mais antenado com voces, seguidores, parceiros e amigas(os), minha vida saiu em voo de trapézio (ou será um salto de bump-jump?)
Para alguém que tem Amor no DNA, estou em extase. Assim, hoje que é sexta-feira... preciso 'vazar' (ao menos um pouco)do que ferve em minhas veias, por anceios e desejos, o corpo infantil atormentando a alma adulta: 'eu querooo..eu queroo...'



AMOR QUE NÃO ME FALTA [Transborda]

Sexta-feira. Toda minha semana agora parece concentrar-se no desejo único de ir até você. Encontrar-te. Ter teu rosto junto ao meu e perceber na mais viva forma o quanto tú és vital mesmo estando ao externo de meu corpo.




O Desejo de querer-te, a vontade é de inserir os corpos tornando-o um. Acabaria aí a sensação de estar sem um pedaço? Sim...Sim...quanto mais te abraço mais percebo que isso não parece causar efeito de saceio. Sei amor...que sabes que isso não é loucura... é Amor. Assim é que descobrimos que Amor é algo diferente de tudo que existe nesse mundo físico, porque... ele aumenta, cresce, independente de qualquer força que tenta sacia-lo. Não é como a fome, que 'matamos' com comida, da Sede que 'matamos' com a água, do frio que 'matamos' com agasalhos e banhos quentes, do calor que matamos no refrescar de um rio, mar, cachoeira, um chopp em uma mesa ou ... em um chuveiro.

Não... podemos 'amar' a noite inteira tentando 'matar' o amor... e no dia seguinte, quando acordamos... descobrimos ao abrir os olhos...,e ali ver dois Sois... negros, ilhados por aguas azuis, ou verdes, talvez mel..., que estamos amando mais e mais. Assim é para quem ama. Assim é para mim que amo.

Esfole-me a pele em carinhos...e ainda estarei amando-te. Asso os lábios em beijo...e ainda os teus eu quero. Em muito Certa hora prefiro sua pele hidrata à tua transpiração.

Não me arranhas...tatua-me de volúpia.

Nesta sexta-feira, em algum refúgio, acender vélas...



...acomodar-te com conforto e beijar merecidamente teus lindos pés.



Descalsa-los...e contemplar a beleza de teus roliços tornozelos também...



...massagear seus pés...castigados por toda a semana...



...e desprender-te das aflições, dores, e todos os males que pesaram à tuas costas por toda a semana...



...escalar tuas pernas...
...subir por tuas coxas...




...descobrir tuas costas... correr por ela...



...e aventurar-me por teu corpo... por entre morros, grutas e abismos...
...em busca do calice com o nectar que me enebria...



...deixar que teus pés aproximem-me de ti...como sempre o fazes...

...e de onde...amanhã, não quero partir.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Você está aqui.



Alma

Sei que tenho alma. Sinto-a. Ou melhor...ela é quem me sente. Este corpo...este mundo...esta natureza...
Você...sinto pela alma. Meu corpo também quer senti-la. Alma pai...corpo criança. Quase assim essa relação. Minha alma...acalentando e confortando ao corpo a espera do encontro. Espere...espere.
Você...que sinto pela alma, de forma tão mais profundo do que meu 'infantil' corpo pensa que irá sentir...hahaha...ele não sabe que sem a alma nada sentiria.
Pensa meu corpo, ser tão importante instrumento de aproximação...mas...ele porta sim, outros instrumentos de aproximação...de almas. A minha e a sua.
Já somos vitoriosos. Vencedores...eu e você.
Sem paranormalidade sinto-me vencendo as leis da fisica. Ops...seria melhor dizer:leis de uma sociedade/cultura?
Como você se faz estar quando de fato não está? aí surge um 'problema filosófico' em que eu poderia (e posso, afinal ainda me restam 4 semestres) desenvolver um TCC.
Onde está a realidade presencial de uma pessoa?na sua presença material enquanto 'corpo' ou na sua presença essencial enquanto verbalização?(não vou entrar em embasamentos mais profundos, porque a Tese é minha!rs...guardarei os autores que me embasam)

O fato é que Você está onde ninguèm está...e posso dizer até: onde ninguèm esteve.
E como poderiam? são seres que vivem sobre as leis da física, das dimensões volumétricas: comprimento-altura-profundidade(o dito 3d).
Você chegou a onde nenhum outro mortal seria (ou é) capaz...e onde somente almas com desprendimento e preparadas para o desconhecido, puras e não cristalizadas em conceitos vil.
Quantos existem por aí com o 'coração aberto'...mas...um coração rijo...em que mal passa uma folha de seda...ou ainda que aberto...somente permite-se a contemplação...como paredes de cavernas ou ruínas de antigas civilizações.
Você... um coração organico...de uma alma desprendida...não rarefeita de seu corpo, mas unida a ele, sem que lhe acorrente sensações.

Hoje...sou alguem que nunca fui em alguem que aqui sempre esteve e não sabia o poder de ser.
Hoje... ouvir-te pela manhã faz toda a diferença. Afinal minhas noites são escuras quando sua voz não pulveriza todo o espectro de cores por sob sua imagem que toma meu olhar.
Faz-me sentir-te em todas as instâncias, em um paradigma que junto criamos e incrível aos céticos e despreparados para tal vivência.
Nâo me cobras de certezas pela certeza unica de que o amor não é utópico. Entende-mes quando digo que estou pronto a enfrentar a tudo que não estou pronto. E nunca estarei pronto, sabendo que o mundo é diverso e mutante o bastante, assim como eu e você.

O que me faz amá-la é que quando estiquei meu braço direito, com dedos abertos e estirados, sem aguardo os seus me foram dados e cruzados. Com mãos firmes e seguras seguimos por caminhos que cremos que deixaram nossos corpos tão próximos quanto estão nossas almas.



beijo

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Emoção




Ontem...dia dos Pais.

Não me é fácil falar hoje...de todos os sentimentos que se reuniram...ontem, como a vagões de uma montanha russa. Não pelos altos e baixos...mas pela intensidade de emoção...indescritível. Sentir?...somente subindo no carrinho. Eu subi. Não ontem...mas subi. Estou sentado no primeiro banco...vento a face. O céu cresce... agora, tão rapidamente quanto o chão me parece não existir. Um vôo quase insólito... não tente prender-se a qualquer lei...tão pouco a da 'gravidade'...pois isso será realmente grave. Tanto quanto no primeiro banco de um carrinho de montanha russa, a vida revira e vira. acelera...freia...enquanto pensamos...apenas 'pensamos' que vamos destrilhar...a direção está perfeitamente nos eixos após a curva prá lá de acentuada.

Ah...a vida tem emoção sim...para quem sobe no carrinho. E eu subi. No primeiro banco. De cara para o vento. Esbofeteia-me a face...faça-se presente...porque se a vida pensa que me levas, não dela me tiras a emoção...pois essa eu levo. Que transpirem minha palma da mão...que entrelaçem-se meus dedos junto aos seus...griiiite se eu os apertar..porque eu grito junto com você! ...e como quero gritar!....sim...porque em pouco a emoção sobe na ladeira abaixo...sem freio...sem parada... em que nossos gritos se confundem. Se nessa hora é chegado o momento de soltarmos as mãos e segurar firme... vá..vá... te agarro no instante seguinte.

Ninguem a nossa frente...e por mais veloz 'que venham atrás'...não nos alcançam. Eu e você...a frente...no alto...sobre tudo e sobre todos...porque nesse primeiro banco...somente nós demos a cara para o vento. Sim...eu subi. Mas...agora enquanto retomo para o novo grito, confesso que ao ver o seu olhar, vencer o medo não tornou-se nenhuma proeza. Seu sorriso emoldurando o convite. Eu subi. Ali, em tamanha velocidade meu corpo parecia deixar a alma para tráz...mas, ambos, meu corpo com seu, minha alma com a sua, junto a ti. Grite comigo!


Não...não me é fácil falar ... hoje, quero é sussurar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

LABIRINTOS




Tanta coisa queria escrever.


Afinal, venso o limite de caracteres de meu celular escrevendo em papeis. Pensamentos poéticos sem glamour literário, mas com o glamour do meu coração. Espalham-se por entre meus bolsos, carteira, uma agenda que já não exerce a função de agendar outra coisa se não o encontro do meu pensamento junto a ti. Todos os horários estão preenchidos. Não haverá celulares no vibra para avisar que restam menos de 15 minutos. Pensamentos, esses meus, que alcança onde a muito meu braço em estiramento máximo encostou lá atrás. Minha agenda cobre o tempo que não lhe retiro, porque tua existência tem um paralelismo. A minha também. Mas... quando fui fabricado o meu modelo não trazia incluso o botão que dá power-off em áreas escolhidas de minha mente. Em verdade você a conhece tão bem, essas áreas, pois a vejo circulando com tanta desenvoltura como a uma linda menina, que corre livre em meio a imensos jardins e seus arbustos de apara facetadas. Você desevenda os meus labirintos mais intimos...e como é bom ver-te capaz. Não se trata só da minha disposição de entrega, mas da tua disposição de busca. E vice-versa...quando me embrenho por sua selva. Virgem é o caminho que estamos traçando. Nosso.


Assim, vou-me agora. Mas não sem você.


Vem comigo. Vem?...


Julio

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Acordar

Eu só queria poder ter aqui o poder de 'montar' as palvras como tens você. Frases transpiradas vividas ou que estão ainda pulsando, codificam-se como em matrix em um conglomerado de signos. Eu entendo. Mais que os outros, eu entendo.
Eu queria ter esse poder, mas...cometo o erro de ler-te antes, de te ouvir...de propagar em meus ouvidos o som de sua voz em ondas tão gostosas.
O fervor que borbulha ganha em tuas palavras o exterior e toda a força que dele, como um Geiger, tentava exteriorizar, perde-se, ou melhor, transforma-se, pois agora, tu que és perfeita, transforma minha energia. Ela já está na minha pele...e transpirou em um movimento não em nível cerebral. Assim...agora o furor virou desejo, vontade, o anseio que dedilharia o teclado quer agora você, a boca que pronunciou sonhos e realizações. Meus ombros querem seus braços que agarraram minhas esperanças e vontades.
Seu amor me arranca as palavras...e assim, 'sobra apenas' minha alma... que não faz uso de palavras.

(...)

ACORDAR

Toca meu celular. Ainda em transe abro o fliper e vejo que posso 'enganar-me' por mais alguns minutos. Era o alarme de horário, não uma ligação. Acrescento ao momento o desejo de sentir-te ali...junto...quente. Vida pulsante provocando-me de forma única e completa. Serro as palpebras e não tento forçar o sentido tatil...pois não alcançarei sua pele distante. Não pelo tato. Embriado pelo desejo, deixo-me em relaxar, quase largar, e que a sensação do toque provenha do que está guardado em minha memória. Tento reeraborar. Manipular a sensação...e assim, seu corpo ganha espaço junto ao meu. Seus finos e macios dedos, que carinhosamente tocavam meu corpo como em suplica por não ter que deixa-la, não sem antes transferir mais um pouco do amor que em chamas flamba em minha alma. Meus olhos fechados..mas posso ver os teus, em brilhos cristalinos, em meias facetas, em tão singelo, meigo e delicado olhar. Nem é preciso que digas, pois identifico em seu olhar tudo que desejas dizer-me. Aproxima-te uns instantes, a ponto que perceba toda o relevo de seu corpo. Com minha boca em realidade, aberta e quase seca, em 'outra' verdade sinto o tocar suave do seu lábio..não um beijo. Não somente um beijo. Um convite. Propositadamente deixa-me sentir seu corpo virar...tomando minhas mãos como fecho de um cinto transpassa meus braços por sua cintura ante meu próprio ímpeto de isso fazer-lo. Seu perfume somado-se ao de sua pele, num coquetel de fragrancias entre os cosmeticos do cabelo e da sua pele, que agora na planice de suas costas apresenta-se ao meu peito. Com destreza de haschisch, suas pernas se movimentam e seus pés hora em ponta hora em sola acariciam-me... e, no tão costumeiro e não menos intenso e delicioso toque, o dorso de seu pé puxa-me por detrás do joelho. Em concha...combina bem com a pérola que és. O tempo no mundo ainda corre...o 'snooze' irá ativar meu celular em breve novamente...mas...aínda posso manter-me mais algum tempo com Você em que buscamos muito mais imprimir o outro em nós, como baterias a nos manter vivos até nosso próximo encontro no final da tarde.
Você adormece...e fico feliz que assim seja. Que lindo ver seu rosto sereno que paira sobre o travesseiro. Seus traços, seu semblante...adoça a manhã. Em breve o amargor do café me colocará quase 100% desperto...mas ainda assim estarei a pensar em você. Com muito cuidado levanto-me da cama, cubro-te, como a quem guarda um tesouro. Pegando minhas roupas, antes que saia do quarto... tomo as suas pelas mãos e inspiro fundo. Quero o teu cheiro a perfumar os meus caminhos.
Enquanto fecho a porta do quarto...'posso mesmo ver' a sobra cobrindo aos poucos seu rosto em que me anceia ali retornar e com você estár.
Antes que meu pé alcançe o primeiro degrau da escada, inspiro fundo...e o que me lembro é um desejo forte do pensamento que dirijo a Você: Que seu dia seja Lindo, como fazes colorindo todas as minhas manhãs.

Se minha vida é um livro, marque as margens, em contracapa. Grife...até rabisque. Frise com post-it...mas tenha-me a cabeçeira.
Julio
(entre nossos nomes tem Amor. Certo?)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Amor

Amor.

Uma sentimento impar, que em muito tem em mim. Sinto e enxergo-o (principalmente hoje) de uma forma diferenciada, diria, com outro olhar, outro prisma... e quanto mais eu vou entendendo-o mais vou percebendo a individualidade do mesmo e o quanto é difícil falar e discutir sobre ele. Mas...quantas reguas de medições temos para dimensionar o amor, ainda que não seja possível medi-lo. As emoções ganham concretude pela fisiologia e aí, aquilo que antes era abstrato torna-se uma reação corpórea em que por vezes nos julgam ou subjulgam.

Sentir é estar vivo. Se amar propicia sentimentos tão únicos, fortes e quase indecifráveis...que maneira linda e gostosa de viver.

O fato é, que, há muita resistência em seguir por esse espaço desconhecido, quase furtivo, que incedeia-nos sem prévio aviso. Quando mal percebemos já estamos envolvidos e passamos a tentar retomar qual de fato foi o instante do 'start' (se é que é possível tanta precisão). Enquanto evita-se o desconhecido ou o que dele desconhecidamente poderá surgir, mais desconhecido permanecerá.

Amar é aventurar-se. É buscar a certeza, sem que de fato ele esteja ali, e não sair com a certeza para ir em busca. Amar não é comprar...nem esperar...é construir. E aqui, não é a construção poética, mas a construção sim de uma história, de uma cumplicidade, de uma maneira de comunicar-se por um olhar sem expressões, em que os globos oculares dizem mais do que uma dezena de palavras. Construir não quer dizer solidificar...mas erguer. Porquê? porquê paredes podem cair..torres podem ruir...mas quem tem o espirito de construir não se abate e retoma. Os que buscam 'obras', por vezes a 'querem pronta' ou quando não, são intolerantes ao aparecimento de qualquer trinca.

Somos esse Brasil ao sonho de 'um português' e esse o foi em simpatia ao sonho de um espanhol...
Navegantes que com apenas sextantes e estrelas rumavam a um mundo dito finito, plano como uma prancha. A esses sobrepuseram-se astronautas, homens que confiaram em maquinas não testadas, em teorias não aplicadas...por isso teorias. Acreditaram naquilo que apenas eles acreditavam vendido a eles pelo 'sistema' tecnocrata da tecnologia, soberania e desenvolvimento.
Antes deles, tantos outros em tanto inventos que absurdo eram enquanto no papel, tal como dizer hoje que em 5 anos haverá uma maquina capaz de transportar matéria.

Amar é aventurar-se. Amar...sim, é para poucos. Na forma verdadeira, e não no 'fake' "ficar". Isso é para os que embrenham-se na mata e correm ao uivar do vento adentro de um tronco seco ou entre pedras...foge a um trovão achando ser o rugido de um leão.

Amar...amar é entrar na mata ao estilo Indiana Jones. Com chapeu e chicote, ainda que este possa ser substituído por uma faca (em quem muitos prefiram o chicote!(sic).

Amar é sonhar e acreditar nos sonhos. Acreditar em cada bombom de chocolate em forma de coração embalados em aluminio vermelho, enlaçados por fitas douradas. É preciso ter uma porção criança para poder amar.

Há os que precisem sentir o cheiro, ver a roupa ou a ausência desta, 'sentir o toque', para de fato amar..sentir algo. Digo que, todas as sensações possíveis de um amor me são afloradas quando em minha caixa postal aparece o nome indicando novo email da pessoa amada. Minha capacidade humana resgata todos os valores minémicos quando escuto a voz ao telefone.
A visão é um sentido que encurta a distância. Explico: Antes de conhecer-mos a algo, próximo teremos que estar para perceber todas as caracteristicas, como cheiro, sabor, o toque da superfície, o som, e aí, vendo o objeto, uma 'ficha mental', um verdadeiro profile é formado. Posso por exemplo dizer aqui o que é algo doce, salgado ou apimentado, que aqueles que já possuem em seu histórico a experiencia compreendem do que se trata. Quando estamos andando à rua, ou passeando no shopping e passamos ao lado da praça de alimentação, não precisamos passar perto de algo apetitoso para que nos provoque sensações de fome e desejo de saceio. (é disso que fazem uso os pipoqueiros de rua...churrascarias...dogueiros...)
Ao ver, o sabor, o cheiro, a textura na boca e tal...a sensação que sabemos que irá provocar emergem mesmo a distância.
Assim, se estamos com fome, evitamos passar 'nessas regiões' para que não sejamos tomados por 'forças' que nos dominam. Em conjunção com as forças primitivas de nossa especie: sobrevivência.
Essa mesma força é que mascara e afasta do amor se não houver uma personalidade forte e determinada a enfrenta-la.
Vamos e somos capazes sim, de sentir qualquer coisa por uma pessoa que nos é atraente, estando ou não perto de nós (afinal, não é esse o porque das revistas eróticas, boates...o olhar na passagem da mulher na praia? não foi 'Olhando' que uma das musicas brasileiras mais bonitas e gravadas em diversos idiomas foi composta?(Garota de Ipanema)
Mas...sentir, causa. Pode causar prazer...dor, desconforto ou euforia...Tesão, paixão...ou mesmo desilusão. A esses habitantes dessa selva (para muitos) chamada amor é que teme-se.
Diz-se que é no momento em que a coragem se faz pertinente que diferenciar-se-á os homens dos meninos. E no caso do amor, é preciso ainda ter uma pitada de menino(a).

Quer ser feliz? Aventure-se. Como? Assista a Van Helsing, Gladiador, O Patriota, Coração Valente, Indiana Jones, Star Wars e por aí vai. Porquê esses à Romances puros? Aventura...aventura. E depois, para finalizar, Lua de Fel.

O amor é plastico. Não de formas para o amor...ele se forma por sí. Não espere, viva, porque o amanhã poderá não chegar. Não pense no ontém...ele já passou e não vai voltar, nem pode ser reeditado, ser revivido, nem com os mesmo personagens e nem colocar novos atores para interpretalos.

Amar é viver a história que será construída...constituída e não uma história pronta que pega-se em locadora de DVD. Extraindo de um post que venho rascunhando, o jargão do senso comum é dizer:
'eles foram feitos um para o outro'
ou
' será que somos feitos um para o outro'
ou ainda
'Não dá! Acabou! Não fomos feitos um para o outro'.

Sem aumentar muito as opções, diria que a terceira está correta em partes.
Sim, não fomos feitos um para o outro, aliás, não fomos feitos meeesmo...e nesse processo, nunca estaremos prontos. Somos seres em construção...a cada fase de nossa vida.

Um rapaz conheçe uma moça. Ele, médico, ela engenheira civíl. Começam exercer suas carreiras profissionais logo que casam. Histórias que seguem paralelas. Passados 21 anos, dos quais 7 foram dormindo, 7 trabalhando e os outros 7 divide-se em todas as outras coisas como horas preso no transito, supermercado e tal... assim, o trabalho, de forma firme terá contribuído na formação dessa pessoa, juntamente com o seu ambiente. Ao termino desse período, ele para ela diz: Você esta tão diferente da pessoa que eu conheci...em que ela responde da mesma forma. Pessoas que foram forjadas pelos convivios sociais distintos.

Isso é determinante e sem chance para esse casal? Não...desde que tenham decidido fugir a primeira parte da ultima opção:
Nâo dá. Acabou.
A isso posta-se de forma a 'fazer-se' para o outro. Não em posição de negação da própria identidade, mas que por meio de uma ligação estreita, as permissividades e concessões vão se somando, revesando de forma natural, em um querer seu pelo outro, e não pelo outro em si como uma coisa a ser usada. Não usar de doação incondicionada...mas trocas acordadas, em que muitas vezes não é e melhor que não seja explicita, porque deve ser habitual e não contratual.
Fazer-se para o outro e fazer por si mesmo também, e isso é fazer pela relação e isso é fazer para a felicidade de ambos. Pensar a dois, e não em um pelos dois.

O amor...acaba por sobrepor-se a tudo sem tomar o espaço de nada.

Vejo a pessoa que amo a cada esquina (mentes poluidas a de voces, heim...não é no corpo de outra não!). Sejam nas referencias, em algo que foi dito, vivido, em alguem que lhe expressa algum verbete que no seu intimo pensa...nossa!o que ela fala!. Nas vitrines que adornam tantos adereços e peças que lhe é de desejo. Na propaganda da TV, no filme que vou ver... na cor que estou usando...na barba que deixei por fazer... na placa do carrinho que fica aqui a frente escrito:
Churros.
Esse é um post que não termina... seja pelo assunto, seja pelo momento, seja por minha vontade forte de falar sem dizer.
Assim,
...to be continued.