Foto de Michel Tcherevkoff - veja materia mais abaixo
Seja em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Nova York, Londres ou Paris, entre tantas outras, ruas e lojas de grifes se reeditam. Em destaque permanece a suntuosidade, o luxo, o glamour. As peças de venda estão distribuídas onde, o valor atribuído coexista com o provável comprador. Nessa era de globalização virtual, não acredito que um atendimento mega vip em uma joalheria de Mônaco possa ser substituído pela mais criativa tela de home Page e alguns clic´s.
Já o ‘turismo’ virtual, a viagem eletrônica, dita ‘navegar pela internet’ torna-se muito mais a ‘opção’ de um proletariado impossibilitado, tanto financeiramente como socialmente, de aventurar-se de forma real e concreta pelo planeta que habita. A essa classe encaixa-se também os indivíduos work holic.
Nessas duas classes o compromisso do trabalho, e para com esse, flexiona o tempo para o lazer em um formato tão reduzido que o seu desdobramento para um real aproveitamento corre o risco de tornar-se projeto de vida. Uma temporada em Paris (lua de mel ou um afair), compras na 5º Avenida de NY, Tourada em Madri, Bolshoi em Moscou ou uma Pub em Londres ‘concorrem’ com o ‘sonho’ do carro 0 km (agora nem tanto com o plano 80 meses do atual governo), da Casa Própria, da união perfeita e para algumas: corpo lipoaspirado e siliconado e madeixas que ‘eu fiz’, não a mamãe.
Com esse imenso universo de público, a web vem fixando-se não como um grande palco de acontecimentos ou gigante revista informativa, mas como ruas e passarelas virtuais por onde pessoas caminham diariamente, por locais, instâncias que não vislumbram possibilidades de visitas concretas, seja pela distância, sejam pelo descolamento financeiro ou por ser inóspito.
Nessa nova unidade de alocação humana, virtual, mas com similaridade da real, é peregrinando que descobrimos fatos, imagens, personalidades, conhecidas outras nem tanto, em que se igualam por não serem reverenciadas pela mídia dita comum.
Sendo assim, para a grande maioria das pessoas, urbanas, a viagem virtual está ao alcance das mãos. Não se trata de um grande privilégio ou conquista. Uma novidade está mais relacionada com a oportunidade e casualidade. Exemplo disso, trago transcrito uma matéria publicada em 14 de setembro de 2009, no MSN Mulher, de autoria de Clara Reis.
Vale a pena conferir.
Uma flor de sapato
O fotógrafo francês Michel Tcherevkoff clicou sapatos feitos de flores
Por Clara Reis • 14/09/2009
Artistas buscam sempre algo além do que se pode ver comumente. É o tal ponto de vista artístico - que faz toda a diferença. O fotógrafo francês Michel Tcherevkoff, por exemplo, definitivamente não se interessa em fotografar o que já existe. Ele gosta de criar seus próprios cenários e metáforas visuais.
Tempos atrás enquanto o fotógrafo clicava uma campanha publicitária em Nova York, uma folha de cabeça para baixo remeteu à forma de um sapato. Daí, Michael teve a idéia de manipular plantas e flores para dar forma às esculturas dos mais diversos tipos de calçados (!). Depois de clicadas as fotos, o material segue para o estúdio e, por meio de manipulação digital, ganha suas formas finais.
O projeto fez tanto sucesso que as criativas fotos foram reunidas no livro Shoe Fleur: a Footwear Fantasy, que rendeu a Michael exposições no Museu de Arte e Design, de Nova York, e no Virtual Shoe Museum. Confira o trabalho do rapaz e se surpreenda!
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Mais fotos desse trabalho em Iris: http://irisvendoesentindo.blogspot.com/
Confira outros trabalhos de Michel em: http://www.tcherevkoff.com/
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