sexta-feira, 30 de abril de 2010

Selo para Graça.



O selo acima desejo conceder a Graça Lacerda, que com tanto amor e carinho participa deste blog e muito mais do que isso, participa dessa rede incrível do Blogger/Blogspot.
Em muito, Graça, você tem contribuído. Com tua presença e amizade acima de tudo. Obriado por participar aqui e também 'fora daqui'. Os teus olhos estão sempre aqui, mas muito mais seu maravilhoso espirito.
bj

Graça Lacerda modera os blogs:

http://botoesmadreperola.blogspot.com

(Os Botões de Madre Pérola)

http://anjopratablogspotcom.blogspot.com/

(Anjos de Prata)

Selo a Denise



Hoje quero postar este selo a minha amiga Denise, do Tecendo Idéias, que deu-me a honra de ter transcrito e publicado uma frase em seu blog, na seção 'pensamentos', também co-publicado aqui.
Denise, que o bater das asas desse ser lhe provoquem alegria (como na Teoría do Cáos, rs), em meio a tantas outras borboletas que habitam seu jardim, pitorescamente: taverna. Obrigado pelos momentos de prosa, riso, "suco" e 'cafés' e observações e considerações, com primor e carinho nos comentários, seja aqui ou lá.
Obrigado.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Não seja levado pela MORTE.

Resumo: Neste post você tem uma prévia do tema tratado em outro post completo, publicado logo abaixo deste e com o mesmo título.
Optei por publicar o tema de forma curta para que todos pudessem ler a temática. Para aqueles que desejarem ver um pouco mais além, veja o post abaixo deste, com o mesmo Título. O tema ainda permite mais, mas quem sabe em proximo post.




Dito popular: Vão-se os dedos ficam os anéis.

O que permeia e justifica o laço entre duas ou mais pessoas é o afeto. Sem isso, as pessoas não criam vínculos verdadeiros e significativos, nem entre si e nem com bens materiais. Assim, o afeto é a força que expressa o sentimento invisível do amor que vive na subjetividade de cada pessoa. Do teor de sua manifestação o outro ser se ‘torna vivo’ dentro de nós. O oposto da vida é a morte. Freud aborda o assunto do homem frente a morte em um de seus textos. Uma teoria que vai embasar-se por inferência, nos primórdios da humanidade. Uma pessoa querida pode morrer para nós, seja na forma física ou na forma virtual, isto é, ela vive, mas para nós não mais. Via de regra, um por decisão, o outro por imposição.

No momento que o outro se vai, é preciso reinterpretar o afeto. Cultuar o finado pode ser sinal de respeito, mas respeito devemos ter para com os vivos, em primeira instancia, que nesse caso é você. Quem morreu não tornará a viver. As lembranças dão vida a ‘fantasmas’. A morte promulga o renascimento de alguma forma. No caso de uma relação, a ‘pessoa física’ pode até voltar, mas ambas serão (e tem que ser) novas pessoas, no que diz respeito a alma e afeto.
Sem afeto pelos que se foram. Ame aos vivos, eles precisam do seu afeto e de sua atenção. Não diga que não há ninguém, porque há você. Você deve estar no centro de sua vida e isso não é egocentrismo nem egoísmo.
Foram-se os dedos e ficaram os anéis? Use-os se desejar... deixem que brilhem, mas não que ofusquem a você, pois nesse caso, ponha-os na gaveta.

NÃO SEJA LEVADO PELA MORTE


Dito popular: Vão-se os dedos ficam os anéis.

Ontem pela manhã, enquanto transladava pela cidade refletia e articulava mentalmente sobre um tema para postagem. Em minha mente ainda estava bem vivo linhas de um texto de Freud a respeito de nossa posição e concepção frente a morte, que havia lido e estudado nos últimos dias.

Na forma que lhe é peculiar Freud vai até o homem primitivo para teorizar sobre finitude e a imortalidade. Abstive-me de minhas crenças para acompanhar a elaboração freudiana. Neste texto, Freud trata de que o Homem, enquanto um ser primitivo, era o mais cruel de todos os animais. Capaz de matar seu ‘semelhante’ sem que isso lhe impetrasse qualquer culpa. Falamos aqui dos primórdios da existência do homem. Freud elabora sua teoria no momento em que a I Guerra Mundial eclode na Europa, tendo seus dois filhos a servir como soldados. Freud vai então buscar nas raízes primitivas a irracionalidade de matar outro ser humano, em que na Guerra é extinta a culpabilidade por tal ato, não conferindo a quem o pratica, como assassino.
O homem primitivo, segundo Freud, vai ter o primeiro contato com a morte como real finitude no momento em que ela ocorre em um ‘outro’ com o qual dispunha laços afetivos.

O que antes o homem primitivo ‘provocava’ ao estranho que se interpunha em seu caminho e sem o menor escrúpulo ele o aniquilava, agora, em seu ente querido conota-lhe a perda, então definitiva. Freud irá ainda elaborar e dissertar sobre o surgimento cultural dos ‘espíritos’, bons e maus, conferindo justamente esse ‘nascimento’ ao momento em que o corpo jaze inanimado. Pela não aceitação do fim, tanto do outro como principalmente de si mesmo, o homem concebe que há então um corpo e uma alma, que se separa do corpo quando esse chega ao fim de sua existência física, sendo a alma eterna.

Nietzsche atribui a uma força instintual ao homem em que denomina vontade de potência, que é uma força que move o homem a querer “ser mais” (não entenda aqui no sentido pejorativo). Trata-se de uma vontade de ser que vem do poder, por exemplo, poder dormir 15 minutos a mais hoje...

Esse preâmbulo extenso, pergunta-se você amigo leitor, a que se deve?
O que posicionou o homem a uma significação da morte como perda foi o afeto. O ‘laço’ emocional que prende uma pessoa a alguém ou algo.

Não quero tratar aqui de teses acadêmicas, mas... transparecer como experiências vividas, sobre prismas (que não apenas estes que lhes elucido) outros resignificam ‘velhos’ ditos populares.
A civilização segue em uma rota que visa distanciar cada vez mais o homem de suas origens primitivas... o que os civilizados também chamam de selvagens.

Dentro das diversas culturas civilizadas, o homem possui uma forma de cultuar o passado, as suas perdas. Sejam elas pessoas ou bens matérias. Para os bens materiais o homem consegue ludibriar... se tomam-lhe o que lhe pertence sem sua permissão é furto, ou roubo. A isso o homem concebeu o seguro, que garante a reposição do que foi perdido. Essa formula também pode ser aplicada a algum infortúnio natural como perda por incêndio, por exemplo. Essa formula funcionou, tanto que a transferiram para pessoas também: o Seguro de Vida. Se elas morrem, acidentam-se um determinado valor é ‘pago’ para compensar a perda.

No entanto há dois aspectos: o primeiro é que há pessoas que valem mais que outras! (?!). segundo, é possível um valor compensar a perda de alguém que não se deseja perder? Como a um filho, por exemplo (as pessoas fazem seguro de vida de adultos, mas um pai fazer seguro de seu filho de 7 anos, por exemplo, contra falecimento!).

Não, o seguro parece não ser tão ético...e também não é solução. A tecnologia veio corroborar com uma parte das questões que são resultados da perda. A fotografia, o vídeo, a gravação de áudio...são formas ‘tecnológicas’ de ‘manter’ vivo perto de nós aquele que se foi, juntamente com algum pertence pessoal.

A morte é a perda da vida e até o momento é inevitável. Mas há muitas mortes que não terminam com a vida física, do ponto de vista como fim. Há o fim de um emprego, de uma empresa, de uma marca, de um produto, de um bem... mas o fim que mais nos atinge justamente por não ser o ‘inevitável’ é o fim de relações pessoais. Sejam elas de amizade ou de relacionamento amoroso.

O fim da existência de um organismo pode ‘ser explicado’ pela fatalidade de um acidente, do acometimento por uma doença, ou pelo decurso de uma longa vida. Mas o fim de alguém para nós que não é compelido por uma força que está acima de nós, mas pela razão humana justamente nos parece sem razão. Inaceitável para um enquanto para o outro já é incabível.

Vão se os dedos ficam-se os anéis.

Para o que se foi, o horizonte de um novo amanhã parece ser a conseqüência lógica de sua decisão, permitindo seguir aureado de sua convicção.

Para o que ficou, o horizonte lhe foi tirado. Não há amanhã. Ancora-se na imagem do ontem porque acredita ser o que lhe resta. A memória é cultuada. Espremida nas entrâncias. Busca-se no mais profundo o que possa ser capaz de produzir o impossível: restituir a presença do que ‘se foi’.

Os mais diversos desfechos podem ser roteirizados daqui para frente.
Não existem formulas para as questões humanas, por exemplo: de como educar seu filho ou ser feliz no casamento. Mas alguns roteiros podem ser seguidos de forma interativa de acordo com cada pessoa de forma a minimizar ou contornar situações indesejáveis e assim escalar a montanha do ‘Nirvana’.
Na alguém que gostamos morre para nós, é preciso estruturar esse afeto que não mais pode ser alimentado por essa pessoa. Ela ‘morreu’, não? ... a diferença entre torná-la sua amiga e um fantasma está no fato de ‘aceitar a morte’. Não será desrespeito ‘eliminar’ as coisas do ‘falecido’ da sua frente, do seu foco de visão, pelo menos. Guarde-as, se desejar. Velas, incensos, lágrimas... nada disso irá trazer o outro de volta, não importa o ritual que faça. A morte promulga a um nascimento. Encare a morte do outro como real e promova o seu próprio nascimento. Erga o rosto e admire o horizonte que está surgindo e o universo de possibilidades.

Ame aos vivos, eles precisam do seu afeto e de sua atenção mais do que os mortos. Não diga que não há ninguém, porque há você. Você deve estar no centro de sua vida e isso não é egocentrismo nem egoísmo.
Foram-se os dedos e ficaram os anéis? Use-os se desejar... deixem que brilhem, mas não que ofusquem a você, pois nesse caso, ponha-os na gaveta.

SEMEANDO A PAZ

Olá, acatando a campanha de minha amiga do blog Tecendo Idéias, aqui do bloguer, publico esse post convidando a todos a fazerem o mesmo. Vamos espalhar essa semente.




Postagem original: Blog Tecendo Idéias

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tecendo Idéias

Quero postar aqui, algo que definir como homenagem é pouco para o que fez a Denise do blog Tecendo Idéias. A imagem abaixo é do post da série "Pensamentos" do blog. A Frase escrevi em um comentário sob um post do referido blog.

Para ver original e outros mais, click aqui-> TECENDO IDÉIAS

sexta-feira, 23 de abril de 2010

As PALAVRAS transmitem os seus sentimentos?

Palavras e sentimentos. O encontro quase impossível.




A palavra é o conjunto de signos de atribuição social que compõem linguagem como uma ferramenta mediadora. Sua função primeira é intermediação entre pessoas. É a partir do contexto social que a palavra irá constituir a subjetividade de uma pessoa. Para essa pessoa, agora ela passa a ter um sentido. Em si, a palavra é “inanimada”. Sua função só existe dentro do contexto de duas pessoas que possuem a mesma atribuição de significado.
Mas é no uso da palavra como mediadora de sentimentos e emoções que a palavra tem então seu sentido ‘volatizado’ podendo dispersa-se sem atingir seu objetivo, que é: o entendimento pelo ouvinte/leitor da fala/escrita do locutor/escritor.
Em resumo, a palavra (no contexto social) é capaz o suficiente para atingir seu objetivo quando representa o concreto. Quando representa o abstrato seu entendimento é passível de distorções pela atribuição de sentido dado por cada pessoa e sua dimensão.
O amor busca manifestação pelos afetos, e a palavra torna-se um dos meios para querer expressar esse afeto.



O amor é um sentimento abstrato, portanto indefinível. Por isso só, bastaria para compreender que é infrutífero querer transmitir um sentimento indefinido, por meio de signos que representam o concreto: Palavras.
Somos capazes de compreender o amor por um beijo, por um abraço, até por um olhar, pelos comportamentos mais diversos. Na intensidade e forma como se da cada uma dessas manifestações, o outro irá internalizar de acordo com o seu próprio embasamento o ‘valor’ desse amor, criando para si um paradigma. Cada pessoa tem o seu paradigma de acordo com a experiência que viveu.



O beijo, o abraço são manifestações físicas, e guardadas proporções, manifestações concretas. Assim, é possível descrever um abraço em palavras, até mesmo sua intensidade. Porém, o sentir, a emoção, e toda a cadeia de ativação sensorial que ocorre com o amor correrá o risco de não ser possível ser entendida com palavras. Isto porque é necessário que quem lê(ou ouve) esteja na mesma dimensão emocional de quem se pronuncia. E na maioria das vezes isso não ocorre.


Aproxima-se dia 12 de junho, dia dos namorados. Quantos ‘Eu te amo’ serão pronunciados neste dia. Mas quantos serão de fato verdadeiros, expressão provinda do âmago? E quantos ouvirão dando o valor devido também? A frase que de tão banalizada virou praticamente um jargão. Foi reduzida a ‘gostar’. As pessoas possuem um conhecimento da idéia que compõem uma palavra representando um contexto. Assim, quando alguém diz ao outro ‘eu te amo’, esse outro pode estar em uma dimensão emocional que entende como ‘ele gosta’. Entre gostar e amar há uma grande diferença. Quem ama gosta, mas quem gosta nem sempre ama.

Qual o espaço que há entre duas pessoas?um simples traço?

Uma fenda?


Ou um abismo?


Enquanto um debruça-se graficamente, dilacera todo o seu ser figuradamente em cada verso ou prosa, tentando levar ao outro a intensidade com que seus sentimentos, oriundos da atração pelo ser amado, esse ser amado, deslocado ou separado pelo ‘espaço imaginário que os separam, não atinge a dimensão do que está sendo expresso.


Isso pelo simples fato de que sua subjetividade não está composta dos mesmos paradigmas.
É como entrar em uma padaria e pedir leite em Kg, presunto em Litros... Fala-se de alimento, produto, de peso e de medida, mas um não compreende o que o outro quer dizer, não no conjunto. Eles sabem o que é kg e o que é Litro, mas nesse contexto isso se perde... dispersa-se porque é volátil... assim que ambos terminarem a interlocução, seguirão suas vidas e o evento não será armazenado.
Voltando, as pessoas conhecem significado do amor e tudo o mais. Aceitam socialmente as manifestações que lhe são dirigidas ou mesmo a executam porque assim diz o ‘protocolo’. Sentimentos e emoções que não são verdadeiros expressados por palavras de forma praticamente irresponsável, poderá ter consequências graves (como crimes de namorados).
No momento em que vivemos uma sociedade que pouco se relaciona fisicamente diariamente, por mais paradoxal que isso pareça, é preciso parar, repensar, e compreender o quanto é preciso voltar-se para o outro, e aí, ir mais fundo e olhar para como está sendo essa comunicação.
O que você tem recebido de afeto escrito/verbal? Tem dado atenção? Tem de fato compreendido o que vem sendo expresso ou vê ‘palavras’ apenas e não sentimentos verdadeiros? O mesmo vale para o que tem escrito e/ou falado.
Esse blog chama-se Vendo e Sentindo. Essa é a bandeira. A realidade do mundo se faz para você pelo modo o qual você o percebe. Se o está percebendo de forma distorcida, ilusória, idealizada, então assim tem sido a sua realidade: distorcida, ilusória e idealizada.
Eu gosto de cada um de vocês,meus seguidores. Alguns eu amo. E nesses uns um tanto, outros um pouco a mais.
Julio Cesar

quinta-feira, 22 de abril de 2010

FELICIDADE

Não resisti. Fã de Clarice, ao ler este post da Denise, em Tecendo Ideias, pedi, copiei e colei.
Em especial, leio e sem arrogância...é como se ela houvesse me conhecido. Há de mim nesses versos.


A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas."


Clarice Lispector

segunda-feira, 19 de abril de 2010

IN ou DOWN?

Gostaria de compartilhar com vocês um texto de uma recente amiga minha, aqui do Blogguer, publicado no blog MOMENTOS, em:

http://essessaoosmomentos.blogspot.com/


Nem sempre estamos IN... e não é difícil ficarmos DOWN. Entre o ON e o OFF o segredo está saber onde está o POWER.
Desde o inîcio, a proposta do Vendo e Sentindo é provocar uma nova forma de 'enxergar' o que é visto. do que está todos os dias ao nosso redor, respiramos e mesmo assim... esvai-se como o ar que exalamos. Hoje, parece-me que as pessoas não dividem espaço, querem tomar posse dele! Nessa disputa, ignoram a todos e a tudo. Temos nos tornados alienados e alienígenas em nosso próprio habitá, em nosso próprio mundo.
Nâo?
Diga-me, com quantas pessoas estranhas, que em nada representam no seu mover-se diário, você conversa, repara ou dá ouvidos? Não vale o balconista da 'padoca', não vale a 'caixa' do supermercado, o zelador, o porteiro, o frentista do posto de gasolina... o vizinho de garagem (porque o do AP este não falamos mesmo!), não vale o passageiro de ônibus que todos os dias religiosamente pega o mesmo coletivo que eu, não!

Mas talvez você seja o que anda com iPod´s enquanto locomove-se pela rua (claro, há muitos ruidos, perturbações, pedintes, e assim não és obrigado a 'dar confiança' a tudo isso)
talvez você seja o tipo que fecha todos os vidros e ligue o som alto, ou mesmo fale no viva-voz ao celular enquanto dirige...ou apenas, no seu silêncio profundo, use as ruas para abstrair-se de tudo e ficar em introspecção enquanto em ritmo automatizado seu corpo chega ao costumeiro destino sem falhas. Lembra-se de quantos farois pegou fechado?...a tá..só para saber.

Não...não nos importamos com mais ninguém a não ser nós mesmo, nós, nós, nós...porque preocupar-me com o outro? ele que seja como eu! Sociedade de Iguais. Eu...Ele. Direito dele, direito Meu! O infortúnio alheio poderá ser mais um degrau de minha escada, não!

No amor...no trabalho, na carreira...

Nossa sociedade hoje é um paradoxo do conceito, pois não somos uma sociedade individualizada?
Senso de grupo? onde?...somente no prefixo de grandes corporações.
Afinal, lá, você é um "Colaborador". Até ser desligado da empresa, porque aí será "EX-Funcionário".

Sim... In e Down são crianças travessas que correm por entre nossas pernas.

Hoje, o texto da Andréia pode dar um Up se Down for o seu caso. Se não é, pense! (ou olhe para o lado...) pode haver alguém que conheça e esteja precisando destas palavras. Copie e cole em um email endereçado a um Down.

Tenham um bom Dia!
Julio

Seja bem vinda Andrèia, e continue escrevendo com esse teor de reflexão.

Segue:

Se superar, é um conceito simples, basicamente significa se sobressair, fazer um pouco mais, mostrar algo especial. A vida é engraçada as vezes. Pode ser barra pesada. Como quando se apaixona por alguém. Mas eles esquecem de te amar de volta. Quando a sua melhor amiga e a pessoas que você gosta te deixam sozinha. Quando puxa o gatilho ou acende o fogo e não pode voltar atrás. Como eu disse... no esporte, chamam isso ''de se superar''. Na vida eu chamo isso de pegar pesado.... Sabe a expressão que "as melhores coisas da vida são de graça"? Bem, essa expressão é verdadeira. De vez em quando as pessoas se superam.Se tornando mais corajosas com elas mesmas,As vezes, elas te surpreendem, As vezes, elas cedem fácil, A vida é engraçada, as vezes.Pode nos surpreender, Mas se você estiver perto o suficiente, Você encontrará esperança... No mundo das crianças, Numa canção,Nos olhos de alguem que você ama.. E se você tiver sorte..Digo, se você for a pessoa mais sortuda desse planeta..A pessoa que você ama, decidirá te amar de volta.
Andréia

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Beijo


EM LÁBIOS


Hoje quero te Beijar.
Mas não qualquer beijo.
O beijo que me faz perceber a maciez de seus lábios.
Atiça o desejo cruel de mordê-los, mas não feri-los.
O beijo que só cabe em você.
E quer ter mais de você em mim.
Longo de tentar saciar nossa sede.
Demorado como querendo dominar completamente...
....[fingindo como se ainda não houvesse sido!
O Beijo que eletrifica.
Acende a chama que faz frenético nossos movimentos
Enriquece nossos desejos.
Torna o abraçar insuficiente
....[para sentir a alma do outro
O seu beijo me faz sentir o mais profundo do seu perfume.
Doce, instigante...provocante.
O beijo que deixa minhas mãos perdidas em sua anatomia
O beijo que faz o respirar esperar.
O beijo que põem o mundo sobre o criado mudo.
Porque beijar-te une minha alma a tua, nua e desprotegida

Julio Cesar


Ontém, dia 13 de abril, foi dia do Beijo. Infelizmente não me foi possível postar no dia de ontém, então, faço hoje, aqui, minha homenagem a este delicioso, sedutor e sensual dia.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sem Desculpas.

poema:



LITOGRAVURA

Hoje não pedirei desculpas se te acordar.
Vitimá-la com amor,

esbofeteá-la com meus beijos.
Atingirei sua alma com a lança da emoção.
Me agarrará forte e gritará miudo,

anunciando o desfalecimento...
Agora corpos inertes, continuamos sendo 2.



A batalha que nos silenciou é a de querermos ser apenas um.
Pegação...fricção... sem dono!
Querendo ser um ou procurando um?

Toma-me o corpo outra satisfação,
levo sua pele grudada a minha,
imprimida no exalar do amor ardente.
Em minha boca levo o gosto da tua.

Não, hoje não pedirei desculpas
se te acordar.

Eis que nasce um novo dia...
com maior amor do que ontém
eu quero hoje te encantar.


Julio Cesar

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O que é o Amor?

Oi Val...

Proferi essa máxima:

"É possível viver só, mas não se vive sem amar. É impossível medir o amor, porque é impossível prendê-lo"

Acessei o blog da Valquíria Cordeiro e me deparei com o post(em poesia):

O que é o Amor.

Resolvi compartilhar com vocês o comentário que fiz. Não é raro em algum momento de nossa vida, e nem sempre isso ocorre uma única vez, pelo contrário, fazermo-nos essa pergunta...lá no íntimo... Eu confesso que já o fiz... por inúmeras vezes. Muita instrospecção...muita leitura...anaaaalise...(rs)... e sinto muito, não tenho a resposta universal! Mas posso compartilhar algumas das coisas que descobri e venho descobrindo. Sempre estiveram por aí...mas é nossa percepção, apartir do que 'ingerimos', que nos faz perceber de outra forma. Isso confere ao amor essa propriedade de "Devir". Hoje eu vinha para a universidade refletindo sobre algo que já está ha algum tempo a atormentar-me: a progressiva massificação da individualização. Creio que a questão do amor, as duvidas o desconhecimento do sentimento de uma maneira mais próxima do verdadeiro... é exatamente o que tem inclinado cada vez mais o lado alienador da balança. Mas deixarei isso para o proximo post e aqui, fiquemos com o amor.

Como uma excelente leitura reflexiva, e que por demais me auxiliou a entender de fato o que é um sentimento de amor verdadeiro, recomendo "O Banquete", de Platão.

Para quem quiser ver a poesia de Valquiria, este é o link:
http://valquiriacordeiro.blogspot.com/2010/04/o-que-e-o-amor.html#comment-form
o seu blog é:
http://valquiriacordeiro.blogspot.com/

segue abaixo, o meu comentário.
"que hoje o amor estejam com vocês"

comentário:
ah..o amor... somente o aventureiro poderá ter sucesso em sua busca. Aquele que está aberto para o descobrimento, para tudo, capaz de romper fronteiras e desprender-se.
Creio que o amor deva ser sem projeções...
um olhar para fora de si mesmo. Ele é livre, por vezes arísco, mas vivaz, sincero quando o somos com "ele". Intenso...humano. Flexível mas não controlável, invergável pela força, elástico pela ternura. Não o subestime, não o determine, não o classifique, não o reduza seja qual forma for. Não o impeça de crescer nem de se transformar. Não se entrega a posse, mas pode ser todo seu. Integro. Essencialmente emoção...sentimento. Indefinível pela razão.

Leitura que sugiro... mais que um guia, que uma estrada...

O Banquete - por Platão.

Julio Cesar