Olá, resolvi compartilhar um trecho de minha "conversa" com minha amiga Lisa.
Assim, aqueles que chegarão e que também não estão familiarizados com 'jeitão' blogueiro de ser, isto é, ver posts, comentários, aqui, ali, podem conhecer essa estorinha. É uma metafora que criei e usei, e ainda uso, sobre um processo de transformação o qual iniciei a uns 2 anos atrás. Era indagado sobre haver mudado, por aqueles que já me conheciam de tempos. Segue o trecho:
"Não mudei meu carater, quer dizer, sou o Julio Cesar de sempre, quanto ao que me constitui. A diferença é que 'esse' era como se não existisse. Ao 'existir' passou a incomodar (no bom sentido). Dizia eu em metafora: Sabe, gente, um dia você sai com um amigo para um final de semana. No caminho, encontra um loteamento.
Juntos, cada qual compra um lote. Ambos constroem suas casas. Um com piscina, outro com Playground, etc. Nâo há cerca, muro ou algo que sinalize uma divisa, afinal, para quê? não são amigos?
Certo dia, você não vai para sua casa de campo. Seu amigo sim. Inclusive, promove uma festa, uma churrascada de final de semana. Muitos convidados. No proximo final de semana voce vai para sua casa. Ao chegar, depara-se com certa depredação. Seu jardim com flores quebradas, pisadas. A piscina suja, dentro e no entorno. paredes sujas, e alguns dos adornos escolhidos a dedo... não existem mais. O seu amigo, é muito amigo. Você não o interpela. compreende que deve ter sido uma festa e tanto e fugiu ao controle e que ele não teve nenhuma intensão.
Então, você decide, começar a fincar alguns Mourões para "estender" uma cerca. Ao ver tal atitude, voce está apenas fincando Mourões intercaladamente em SEU terreno. Seu amigo observa, a distância, com espanto. Percebendo que haverá uma cerca, indaga: que isso? que houve? você não vai mais deixar entrar em seu terreno? (ou seja, você não pode ter o domínio de sua propriedade)voce responde: Claaaro, por isso terei uma porteira. Sempre que estiver por aqui, me chame. Terei prazer em te receber.
Nossa vida, nossa alma, nosso espaço, nosso ser, por vezes são invadidos virtualmente. Não porque nossos amigos não gostem de nós. Na verdade, permitimos. Não dizemos não. Colocar limites parece que será uma ofensa. Mas não. Há limites. Devemos colocalos. Se ainda não cercou seu terreno, começe hoje. De mourão em mourão. Não tente totalmente no mesmo dia. É cansativo, desgastante. Quanto estiver pronto, todos terão respeito e apreço por 'sua propriedade'. Faça uma cerca linda. E tenha uma porteira charmosa. Um cartaz 'bem-vindo', é de bom gosto."
abraço a todos
JC
JC, concordo com você, que um pouquinho de mourões não atrapalha e facilita muito nas relações, saber-se os limites.
ResponderExcluirAfinal, ser amigo é compreender também quando a "porteira" está aberta e quando ela não está...
Um fim de semana cheio de paz!
Julio Cesar querido,
ResponderExcluirEu gostei tanto dessa metáfora quando li láh, que logo pensei em replicar o seu comentario, agora não me restam dúvidas!!
E antes de mais nada, você será sempre 'BEM VINDO' láh na minha segunda casa.
Um abração
Gostei mto do texto, realmente o limite está no respeito, é não ultrapassar barreiras até então não permitidas...gostei do seu espaço, e se desejar ver meu trabalho, estarei esperando.
ResponderExcluirEstou me tornando sua seguidora, pois assim não o perderei de vista.
Abraços.
Waleria Lima.
Lisa, triplamente obrigado. Pelo comentário, por levar meu texto ao segu blog e pelo 'querido'.
ResponderExcluirbjs
JC