sábado, 23 de julho de 2011

VICTOR

SAUDADE

Não o vi crescer...mas tenho saudade.
Não o vi mamar pela primeira vez...mas tenho saudade.
Não o vi dar os primeiros passos, e as primeiras tentativas...mas tenho saudade.
Não vi quando falou pela primeira vez...mas tenho saudade.
Não vi o primeiro apagar de velinhas...mas sinto saudade.

Não te vi quando ele lhe chamou de mamae pela primeira vez...mas...que saudade.

Que saudade daquilo que não vivi...e tão pouco vi!
Pode parecer estranho, ou exagero... e não é assim a saudade?

A saudade se semeou desde a primeira vez que soube de sua existência.
Tomou forma quando eu o vi pela primeira vez.
Tornou-se solida e palpável quando o ouvi pela primeira vez.
A estima é recíproca...na certeza de que crianças não são hipocritas.
Mais do que saudade, sinto o que nunca não ser o que nunca dele serei.
Mais do que saudade...sinto por ele o que a ela alimenta: amor.
No quarto de minha saudade por ele estão à parede retratos de um sono singelo...de um abraço conjecturado...de um olhar indagador... com a meiguice e inocência de uma idade que nos faz sentir saudade.
beijos para os dois
Julio

2 comentários:

  1. Querido,

    quem é o Vitor, na realidade?...

    Seja quem for, esse serzinho já recebeu a melhor e mais linda homenagem que poderia receber!
    Lindíssimas tuas palavras dedicadas a ele!

    Com carinho,
    A madrinha.

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